Digimon A1-
Sete crianças estão num acampamento de verão quando, inesperadamente, uns estranhos aparelhos caem do céu - os digital devices ou dispositivos digitais e elas são transportadas para o Digimundo, mais propriamente para uma ilha conhecida como Ilha Arquivo (File Island). Cada uma das crianças conhece um digimon que se torna seu companheiro. Para tentarem regressar a casa, as crianças percebem que existem digimons bons e digimons maus. Eles iniciam uma luta contra os inimigos que pretendem dominar o Mundo Digital com a força da Escuridão, contando com a ajuda dos seus digimons que, com o passar do tempo, se tornam mais poderosos e conseguem se converter em criaturas maiores e mais fortes.
Depois da derrota do temível Devimon, eles conhecem Gennai, um velho digi-humano que se torna seu mentor. Gennai informa-os que eles são as lendárias Crianças Escolhidas, e que estão ali para salvar o Mundo Digital (e o Mundo Real) do poder da Escuridão. As Crianças atravessam o oceano em direcção a um novo continente, onde enfrentarão ameaças ainda mais perigosas.
Mais tarde, cada um deles recebe um Símbolo/Brasões dos Digiescolhidos (ou Crest). Cada Símbolo é o espelho da maior virtude de cada uma das crianças -Amizade, Coragem, Amor,Esperança, Confiança, Sabedoria e Sinceridade. Para que um Símbolo brilhe e ative o seu poder, é necessário que o seu portador exiba a característica que ele representa. Desta forma, possibilita aos digimons atingir o nível Perfeito (Perfect). Alguns dos Escolhidos são confrontados com dúvidas por não se acharem merecedores do seu Símbolo, mas com o passar do tempo e com a ajuda dos digimons, todos eles provam ser dignos dos Símbolos.
Ao enfrentarem inimigos cada vez mais poderosos, eles descobrem que não conseguirão cumprir a missão sem a Oitava Criança Escolhida. Todos juntos viajam para o Mundo Real, onde travam uma luta contra o tempo tentando encontrá-la antes do terrível Myotismon, que aterroriza Odaiba inteira com o objetivo de a matar. A Oitava Criança revela-se, Kari, e com a sua ajuda conseguem derrotar definitivamente VenonMyotismon (pensavam eles... Venon Myotismon volta na segunda temporada na forma de Malomyotismon ). Porém, há um grande desequilíbrio entre os dois Mundos e eles são obrigados a regressar ao Mundo Digital para enfrentarem os térríveis Mestres das Trevas.
Depois de resolverem os seus problemas e reunírem um grande exército com todos os amigos que conheceram, os quatro mestres - Piedmon, MetalSeadramon, Pinnochimon e Mugendramon - são derrotados e dá-se a batalha final contra Apocallymon. Quando tudo parece perdido, a união das crianças vence finalmente a Escuridão.
Assim, o Mundo Digital foi salvo e as Crianças Escolhidas regressam a casa, prometendo voltar.
Digimon A2-
A história recomeça três anos depois, em Abril de 2002. T.K e Kari, agora com 11 anos, começam o 5º ano quando são novamente chamados ao dever. No entanto, como os mais velhos estão demasiado ocupados, entre a escola, clubes e vida pessoal, três novas Crianças Escolhidas surgem - Davis, Yolei e Cody.
Forma-se então um novo grupo de digiescolhidos, e embora os mais velhos (em especial Izzy e Tai) deêm uma mãozinha de vez em quando, tem um papel definitivamente secundário na história.
O inimigo desta vez é o auto-proclamado Imperador Digimon, um rapaz que ambiciona escravizar e dominar os digimons com a ajuda das suas Torres Negras, que impedem os digimons de digievoluir. Com a descoberta dos digiovos, o problema soluciona-se, e então as Crianças começam a destruir as Torres, uma após outra.
Depois de derrotarem o Imperador - que na verdade se chama Ken Ichijouji- descobrem que este é nada mais nada menos do que uma Criança Escolhida e então ele torna-se um membro do grupo. Eles continuam a luta contra o mal, e com a ajuda das Crianças Escolhidas um pouco por todo o mundo, vencem o inimigo. A partir de então, todas as pessoas recebem um parceiro digimon e o Mundo Digital fica aberto a todos.
Vinte e cinco anos depois, podemos ver todas as Crianças adultas com os seus filhos, a quem cabe continuar a missão dos pais.
A segunda aventura é um pouco diferente da anterior, pois é consideravelmente mais divertida, activa e madura. A animação e o desenho das personagens evoluiu bastante, e a OST é de uma qualidade excelente.
Esta história explica basicamente o porquê de quase tudo o que sucedeu anteriormente, bem como novas coisas (como a existência de vários outros mundos fantásticos e centenas de outras Crianças Escolhidas) e dá-nos um ponto de vista mais profundo sobre a relação Luz/Escuridão.
Por outro lado, as personagens mudam tanto como se esperaria em três anos. Estão mais maduras e mostram facetas desconhecidas (como o impressionante lado dark de Takeru) ou simplesmente estilos de vida novos. O que também muda são as relações entre os Escolhidos, aos laços fortes e rivalidades semi-amistosas somam-se admirações idólatras, relações de forte respeito mútuo e uma infinidade de triângulos amorosos.
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